terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Os Campos da Nossa Várzea Por: Marcos Falcon

Por: Marcos Falcon
Os Campos da Nossa Várzea

E.C Santa Cruz Guaianases ganhava na bola e na Porrada.
Lembro do campo do Elite. Era bem ali onde hoje passa o viaduto da Estrada do Pêssego; ficava no coração de Itaquera, ao lado da linha do trem da Central do Brasil. No gol do fundo, passava o Rio Learde; no gol da frente, ficava o barrancão, meu local predileto para ver os jogos; e, na outra lateral, era o brejo, onde muitas bolas, principalmente as dos adversários, caíam e não mais retornavam para o jogo, sendo encontradas apenas quando os donos já haviam ido embora. Nos domingos, já bem cedo, o público elitiano vinha para assistir à partida do juvenil, depois o extra e, na parte da tarde, os mais saudosos assistiam as partidas do veterano.

Eu adorava ser gandula, principalmente no verão, e torcia para que a bola caísse no rio, pois, para mim, era uma glória mergulhar de sobre a ponte com outros garotos e sair com o troféu - que era a bola. E, se o Elite estivesse perdendo o jogo, isto era feito em tempo recorde; caso contrário, a briga entre os garotos para ver quem entregaria a bola era longa e irritava os adversários.
O campo era de terra vermelha, não havia um só pé de grama, era todo cercado com alambrado de caibros pintados da cor do time, vermelho e branco. Suas linhas, sempre bem marcadas com a cal, delimitavam o campo de jogo que era muito grande; penso eu, maior que as dimensões oficiais.
O Elite foi palco da maior batalha entre torcidas que já pude assistir, quando num jogo histórico contra o E.C Santa Cruz de Guaianazes (time do Isidoro Matheus), que era o maior rival do Elite, o pau comeu solto: iniciou-se no campo de jogo, se espalhou pela torcida, durando mais de hora, correria para todo lado. Foi necessária a chegada do Batalhão de Choque da Polícia para terminar a briga. Nenhum tiro, nenhuma facada, nenhum morto: naquela época também havia brigas em campo, mas eram decididas no braço e na chinela.

Outra versão da Pancadaria no Elite

A grande briga teria sido entre o Zarzurbanco contra a seleção de Itaquera 2x0 pro banco fora o baile, a briga começou com o Mario surdo cracão de bola,o Zezinho Calipeiro do E.C Santa Cruz de Guaianases entrou no pau apesar de brigar muito bem encontrou muita gente pela frente inclusive o Claudinho Fagulha que era boxeador.O que fez Zezinho pegou seu carro foi até Guaianases encheu um caminhão de torcida que já estavam esperando pelo jogo do E.C Santa Cruz de Guaianases e foram todos até o campo do Elite na passagem já derrubaram o muro da sede do,Elite e depois houve aquela guerra com socos e pontapés Zezinho era filho de Leonel Marconi que chegou a ser Diretor de esporte do Corinthians Paulista.Eu fui salvo por um amigo que entrou no campo com sua lambreta e saiu correndo.Bela história o principal briga no soco sem armas que beleza hoje teria morrido no mínimo uns 30.
(versão de : José Carlos Passos )


A versão de José Carlos Passos é a correta.
Zé Carlos era meia direita do E.C.Santa Cruz  de Guaianases
e nessa época jogava no aspirantes do Corinthians junto com o ponta direita Altemir.
Por : 
Djair Matheus

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